Desfaço a cama pela manhã
Sabendo que o lusco fusco me assombra
Com braços de raiva gigante
Com o corpo monstruoso da saudade
Com os gritos estridentes ao comer o chão
Que nunca me salvou
Sinto as ruas vazias de consciência
Enquanto os postes da luz clamam
A evidência
Rosa Alentejana (Felisbela Baião)
19/07/2020
(imagem da net)
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