sábado, 4 de junho de 2016
Palavras amenas
Amarrotou a folha que o papel abriu
às letras de uma prece tão impura
como beijos carregados de ternura
em rosto falso que verdade assumiu
Atirou-a longe do cetim da brandura
e gritou um grito sádico que brandiu
a mágoa que o ponto final destruiu
na margem branca que tinha doçura
Desfez-se o poema em mil pedacinhos
numa carrancuda cascata de penas
quando o vento mensageiro de carinhos
o envolveu em seus braços, apenas
como se os próprios sopros paulatinos
devolvessem as palavras… amenas!
Rosa Alentejana Felisbela
(Imagem da net)
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Com essas palavras amenas,
ResponderEliminaresses lindos olhos brilham
sobre as tuas faces morenas
quando lágrimas não oscilam!
As lágrimas são lavadas pelo vento...
EliminarAbraço
Tão triste, intenso e belo.
ResponderEliminarBeijinhos
Maria
A intensidade mede-se apenas na forma como sentimos determinadas emoções...
EliminarBeijinhos