sexta-feira, 17 de junho de 2016
Escrito em poesias
Foi no azul que o mar moldou
Que moldei eu a minha vida
Tão concreta como definida
Numa vaga que o vento levou
Acordei meus olhos ao mar
Pensei nos pesos agrestes
Resolvi cortar os ciprestes
Do cemitério desse amar
Voltei meu corpo p’rá brisa
Que embriaga o meu anseio
E olvidando qualquer rodeio
Recebi a cor que a pele suaviza
E esse ouro que o mar beija
Transbordou na minha mente
Querendo a sorte que bafeja
O marinheiro forte e insolente
Peguei no rumo da embarcação
E galguei ondas gigantes, bravias
Afundei a âncora do meu coração
Nesse (a)mar escrito em poesias!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
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