sexta-feira, 24 de junho de 2016
Da fonte
Se o impulso de ser fonte
se elevasse ao nível do teu olhar,
rareavam as águas nascentes
e a pureza desse navegar
reflexos de verdades cândidas
imergiriam dos leitos sãos
e as coordenadas perdidas
tornar-se-iam a rota das mãos
Moldar-se-iam palavras flutuantes
numa magia incolor
e as sílabas inodoras, cintilantes
debruçar-se-iam sobre o amor
E num poema matava-se a sede
da secura que o meu olhar pressente
nessa ausência que precede
a esterilidade da terra carente.
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
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Nessa água com pureza,
ResponderEliminarquem nela pode navegar
não se cansa de certeza
de com ternura a abraçar!