Na sombra do escombro
se esconde um olhar
- preso na convenção-
relicário da sociedade
e o corpo ausente
num sopro de sal
veste de negro o que sente
num prazer infernal
sabendo que é gente
- quem sabe o “santo Graal”?-
inspira silêncios
nos ruídos da cidade
escreve o coração
nos muros da saudade
mais nada a prende
na gota ou na enxurrada
-cinzento poente-
em estrada inacabada…
Rosa Alentejana Felisbela
16/11/2018
(imagem da net)
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