O silêncio precário
esconde-se
no punhal vivo
que tens nas mãos
e o suspiro
temerário
na escalada
beijo a beijo
que conservas
poro a poro
no vulto escuro
do fadário
da ilusão…
a doce penetração
que cravas
na gruta escura
da neve da solidão
e vergas a sombra
tão clara
como seda
e o orvalho
que brilha
profundamente
e a alegria que nasce
louca
de nos amarmos
perdidamente…
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
Sem comentários:
Enviar um comentário