Amar-te é subir
ao prumo desnivelado
do muro
e num assomo
de paraíso
deslizar e cair
mais leve
e imatura
a boca dilacerada
de beijos
o corpo rendido
à loucura
o ventre
acordado
e a íris dilatada
de tanta ternura
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
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