Na doçura
da cor da cal
murmurada ao muro
da cegueira
há uma loucura
inquieta
No labirinto infernal
dos tijolos
e rebocos velados
pela luz eterna da lua
há uma fraca
silhueta
Abandona o sabor
branco
bebendo o cálix
do veneno
salientando a espiral
soturna
E no vendaval da tristeza
sobressai
o ébano
a urna
onde o corpo
se deixa adormecer
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
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