No cordame
da minha memória
há um emaranhado
que me cativa
espalhado no branco
do barco
que me mantém viva
Amarro um beijo
à proa
Das vagas faço calmaria
e aguardo a brisa
da saudade boa
Das velas
faço a minha melodia
e no vai-e-vem balançando
ao ritmo dos acontecimentos
vou esperando
esperando
o teu abraço
de porto-seguro
ou de maré viva?
Rosa Alentejana Felisbela
05/08/2017
(imagem da net)
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