terça-feira, 30 de setembro de 2014
Minha seiva és tu
Segredo-te na lonjura
desejos próprios das rosas orvalhadas,
que no despontar das manhãs
já estão desfeitas em madrugadas
de amor.
Murmuro-te nas polpas dos dedos
o desespero das folhas caducas do outono,
quando a ventania urge
no hálito sedoso do sabor do abandono.
Sussurro-te a melodia das pétalas perfumadas,
magias supremas envoltas na pele que vestes
sempre que invento uma música
nas carícias envergonhadas.
Acredita, recebo-te chuva
no viço das minhas raízes, em gotículas rubras
plenas do teu feitiço,
em matizes de abraços felizes!
Crê que és a seiva temperada de que preciso,
num beijo apaixonado pelo mundo que somos,
paraíso ajardinado,
zona de conforto onde te aguardo
beija-flor num sonho tantas vezes…sonhado!
Rosa Alentejana
30/09/2014
(imagem da net)
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Rosa Alentejana
ResponderEliminarDe novo mostras o teu talento, com um belo poema saudando o nosso Outono.
Abraços
Fico muito feliz com as suas palavras! Obrigada Daniel! Abraço
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