Categoria : O céu enamorado
Cobre-se o céu enamorado
Com as estrelas da volúpia
No teu corpo despudorado
Que sem saber me arrepia
Vira-me do avesso e converte
Em certo o que parece errado
Por isso, amor, é tão bom ver-te
E ao teu jeito brando e indomado
Que me acolhe… e enfeitiça
Nesse sorriso de meloso mago
Onde me perco e que me atiça
Num tormento quase delicado
De ternuras, mais do que repleto,
De mel tão docemente encantado!
Rosa Alentejana
in "A essência dos sentidos III"
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