domingo, 21 de setembro de 2014
Labaredas
Somos achas do mesmo fogo
quando os sentidos começam a arder
labaredas que derretem a inocência numa fome
que o desejo não pretende esconder
pois, são as polpas dos lábios
o mel doce que nos lambuza
em ternas vagas
quando o nosso olhar se cruza
e se entrelaçam os nossos dedos
num torvelinho de emoções
que nos embriaga, que nos come
em arrepios nas nossas dermes
em convulsões
somos a febre espontânea que nos consome
num mar de ondas
ausentes de medos
a fogueira de palavras que queima
cada poema que o nosso amor
faz nascer!
Rosa Alentejana
(imagem da net)
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Que magnifico o teu poema, Rosa Alentejana. A sensualidade que o envolve, o embeleza, pelo bem doseada que está. Confesso que queria conhecer a tua poesia aqui no Blogspot, porque no Facebook, nunca é a mesma coisa.
ResponderEliminarAdorei, beijos
Muito obrigada pelo seu comentário. Aqui, de facto, é completamente diferente :)
ResponderEliminarBeijinho