Fernando Pessoa faria hoje 126 anos...em sua homenagem tomei a liberdade de escrever este texto que vos deixo:
Quem sou…sou uma mistura sem vergonha
de “horas absurdas” onde me revejo
no ímpeto dos versos que o sono sonha
ou no trejeito dos lábios quando beijo
Talvez eu “cante sem razão”
Trovas de um amor que sabe a nada
ou queira, na verdadeira aceção
da palavra, um amor-perfeito,
que nunca acaba
Mas é de “flores transparentes”
cultivadas no meu coração,
este “pórtico partido” nos montes,
que nasce esta imensidão
cheia de luz, e “de repente
todo o espaço pára”
ao redor do meu “desassossego”…
E a “chuva oblíqua” não se equipara
ao fundo profundo do meu medo!
Sou eu o verso que passa e ressoa
na boca de toda a gente
“o menino de sua mãe”, o Pessoa
que na “inocência de não pensar”…sente!
Rosa Alentejana
Embora a frase não esteja correta...
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