domingo, 29 de junho de 2014
Mundo agonizante
Vivemos nos cheiros nauseabundos
Expelidos pelas fábricas circundantes
Ensurdecidos p’los ruídos dissonantes
Das turbinas de metais vagabundos
Criados pelos amores angustiantes
À evolução e crescimentos moribundos
De economias presas aos segundos
Em que as moedas nunca são bastantes
Para os bolsos dos ricos em fortuna
Enquanto o povo, na escada periclitante,
Desenha o sol de sangue na coluna
Do fumo que tolda o céu azul distante
Erguido a custo caro na vontade una
De assomar no ofegar triste e restante…
Rosa Alentejana
28/06/2014
(imagem da net)
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