Perco-me na noite breve
no cálice profano
na boca escrava
no toque sedento
Encontro-te na neve
da cama que amo
no lençol de lava
na almofada de vento
No vulcão dos sentidos
de todas as formas
entornados
ficamos rendidos
E sem ar julgamos
ser a imaginação
ardente
por tudo culpada!
Rosa Alentejana Felisbela
08/02/2018
(imagem da net)
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