Já não tenho
a clareira acesa
no meu ventre
conheço apenas
a brisa ténue
que me despreza
sigo o atalho
perdido no silêncio
contra a corrente
e rente ao chão
o cheiro a feno
que me trespassa
sei que não volta
o verão azul
da tua presença
mas perfuma-me
o teu abraço
- a nossa casa.
Rosa Alentejana Felisbela
19/01/2018
(imagem da net)
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