Sou da rosa cativeiro
e de Ceres veneranda
de ti tenho o sonho
o cheiro
e a promessa
na varanda
de um tempo colorido
romeiro
que não me sai da lembrança
desce a folha do sobreiro
recolhe da água a dança
e aos pés deposita a justiça
imperiosa
que não vinga
sem esperança
mas
contrasta os tons
sem cinzas
ou não serás mais
que inverosimilhança!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
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