Sabe-me a pedras cinzentas
na tranquilidade da manhã
mas o miradouro é isco
para o dia do Douro
Apanho perfumes
colhidos do mar e nego
os caminhos a suspirar
“outroras”
Almejo sinceridades
nas talhas douradas
onde floresciam vínculos
Sento-me nos bancos
que a madeira desgastou
de tantas orações
Gasto passos
nas lágrimas e prometo
que as velas arderão
ainda que a aleluia não traga
redenção!
Rosa Alentejana Felisbela
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