sexta-feira, 12 de outubro de 2018
Despedida
Se alguma vez a saudade
Tomar conta do teu dia
Vem ler os poemas sem idade
Que te escrevo com ousadia
Lê nos textos e entrelinhas
Saboreia cada sílaba no olhar
Vê como as folhas branquinhas
Revelam a tristeza do sonhar
Mostro-te a falta que fazes
Nos fios da luz intermitente
E como as linhas são capazes
De manter outro desejo ausente
Se não te conseguires encontrar
Nos meus versos e rimas
Talvez não mereças alcançar
A dedicação das lágrimas
Abre o livro das horas belas
Toca os letras a negrito
Lembra os altares das capelas
Venerando o amor mais bonito
E se não vires as memórias
Que me encantaram o coração
Esquece de vez as histórias
Vividas numa outra dimensão
O manto dos sentimentos
Fica-me bem, sem dúvida
Abro a porta ao esquecimento
Deixo entrar a despedida
Rosa Alentejana Felisbela
12/10/2018
(imagem da net)
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