domingo, 23 de setembro de 2018
Perdido e encontrado
A serra sobe sobre a terra moribunda de noite
Mas o crepúsculo alastra alegre o seu dourado
O fio de luz percorre a linha do horizonte
Trazendo o perfume a feno a palha do prado
E a ampulheta do tempo que cai em grãos inseguros
Troca o rumo da distância pelo abraço de trigo puro
Ao peito plano nasce um assomo de desejo partilhado
Nos dias negros carrega a trouxa das tormentas, mas
Toma a sorte em tragos largos e extasiados
O perfil traçado quase no escuro é de amor perdido e encontrado!
Rosa Alentejana Felisbela
23/09/2018
(imagem da net)
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