segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
Novo Ano
É nas palmas das tuas mãos
que repousam as neves
qual penugem de algodoeiro
É na íris dos teus olhos
que descansam leves
as cores das folhas do sobreiro
É no céu da tua boca
que me sinto a borboletear
louca em rodopios de ternura
É na carícia da tua cintura
que o movimento do olhar desfoca
e me sinto a levitar
É quando desenredas
o enredo, que desvendas o meu
segredo, que me sinto arquejar
Pois, abre depressa o presente
faz o que nos passa p’la mente
desfolhando os dias do ano…a sonhar!
Rosa Alentejana Felisbela
01/01/2018
(imagem da net)
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