Sempre que te escrevo
na minha forma barata,
simplificada
e pronuncio o teu nome
nas minhas letras
insones
há um eco doloroso
que se evola
nas reticências aladas
e rasgo a ferocidade do ar
com que te toco
num dedilhar de harpa
ou num sopro de saxofone
e tu nem sonhas a febre
que me verga
e me consome!
Rosa Alentejana Felisbela
03/01/2018
(imagem da net)
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