Inda ontem cruzei aquela ponte
E tropecei na ternura do abraço
Naveguei p’lo Guadiana abaixo
Contornando cada curva e monte
Inda ontem senti o que sente
Quem ama e é ferido p’lo aço
Do longínquo olhar, cabisbaixo
De quem nunca está presente
E embora sabendo que é frágil
A fita que atou o laço negligente
Abri os braços da minha mente
E segui no barco branco, ágil
Levei o verde do sonho dormente
E aguardei a pontuação pendente
Rosa Alentejana Felisbela
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