sábado, 18 de março de 2017
a vida
Os rostos são fonte
corrente e farta de vida
transformando-se em rios
sob a ponte da própria energia
espraiando-se por margens
solenes e montes tardios
desflorando horizontes
desfolhando troncos
e sorrisos frios
Sob os cabelos as plantas
as pedras presas
esperançosas
e brilhantes
e nas retinas a luz preciosa
do sol
a prudência, a paciência
a criação brotando, constante
e o coração singrando
na cordialidade do abraço
(ou do murro no muro, chorando)
compaixão imperiosa do laço
em capicua de roma…
somos tanto e natural
que cada um forma uma parte
da vida, crucial!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
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