Hoje assumi o silêncio
que a boca moveu
sem palavra.
Pousei a borboleta inquieta
do ouvido no vento
que passava e escutei.
Era o roçagar de asas
da brisa que brincava
no pensamento lúcido
enquanto se aproximava
a aurora de luz.
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
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