Rasgas as folhas
que te amordaçam
sem esperar que haja recolhas
agora atira-as ao vento!
depois aguardas que se desfaçam
na brisa deplorável
do desejo que jamais sacias
agitas o grito inevitável
da morte que adias
por um pouco de alma
num momento nunca existido
presa ao fio que arranhas
chamas a chama
chamas a calma
num instinto perdido,
mas quando olhas…
não há nada
apenas o pesadelo
de cada dia
sofrido.
Rosa Alentejana
07/07/2014
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