conta-me onde andas
soletra-me com a tua boca
ao ouvido amargurado
serei a que enganas
a louca que afagas
ou o teu pássaro prisioneiro
do amor que desamparas
a lista incompleta
a lacuna que avaro
guardas mentindo
que veneras
nas horas vazias vagas
mostra-me a flor
que não me deste
se murchou ou ainda vive
oferece-me o que perdeste
que o guardarei como tesouro
que sozinho sobrevive
Felisbela Baião (Rosa Alentejana)
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