quinta-feira, 11 de março de 2021

Conta-me

conta-me onde andas soletra-me com a tua boca ao ouvido amargurado serei a que enganas a louca que afagas ou o teu pássaro prisioneiro do amor que desamparas a lista incompleta a lacuna que avaro guardas mentindo que veneras nas horas vazias vagas mostra-me a flor que não me deste se murchou ou ainda vive oferece-me o que perdeste que o guardarei como tesouro que sozinho sobrevive Felisbela Baião (Rosa Alentejana)

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