domingo, 21 de fevereiro de 2021

Tantas vezes...

Cabe-me no peito a dor Partida do barco onde navego Negro Tantas vezes acordo Oco de destino E saio como louco Do fundo do mar Abraço o foco Quero-o a respirar Abro as ondas gigantes Deixo-me elevar Mas não te dou vida Sou saco salino Verde de desalinho Cabelos encalhados E olhos cerrados No turbilhão Nem numa noite Vestida de farol Tu voltas e vives Como eu queria Acordar! Felisbela Baião (autor desconhecido)

Sem comentários:

Enviar um comentário