O meu peito
é um jardim
de feras mansas
rebolando de cio
ao som
das doidas danças
meu corpo inteiro
é um rio correndo
cheio de lembranças
nas minhas mãos
crescem orvalhos
abundantes
e nos meus seios
intumescidos
instantes
são só lendas
são só baladas
são só girandolas
os feitiços
as mãos abertas
a quiromancia
um fraco fado
no céu azul
da distancia
Rosa Alentejana (Felisbela Baião)
22/06/2020
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