domingo, 17 de novembro de 2019

Degelo


Raios de sol refletindo
Arco-íris derramados
Campos de gelo luzindo
Bancos de neve parados

O vento frio passando
Pela imensa superfície
Sem saber vai cortando
Fazendo qu’o degelo inicie

Animais desorientados
Buscam outras paragens
Muitos são assassinados
Pela culpa dos homens

Alguns ingerem plástico
Outros presos em redes
Clima que era fantástico
Vira anúncio nas paredes

Às vezes dá desânimo
Viver nesta imensidão
De homem tão magnânimo
Que não vê com o coração

Rosa Alentejana (Felisbela Baião)
17/11/2019
(imagem da net)

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