Somos peixes
brilhantes e raros
nadando à deriva de um sonho
tenho a polidez
tu tens a graça
tantos são os mares
de abandono
amara na margem
o amparo
recolho a tontura
da bonança
presos na rede
que nos separa
morremos da sede
que nos toma
Rosa Alentejana Felisbela
21/12/2017
(imagem da net)
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