Como o rio de cimento
que corre p’los tijolos
em silêncio
confundo o muro
confundo o tudo
que tivemos
e a metamorfose
é banco, é branco
é ocre que invento
p’ra não transparecer
e vou morrendo
e vou crendo
que um dia
deixo
de ser
fantasia
num qualquer seixo
de rio
a correr…
Rosa Alentejana Felisbela
11/12/2017
(brad spencer brick sculpture)
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