Prometo-me o banco de jardim
invisível na amargura verde das árvores
e a cegueira do azul do céu
bem como o ponto infinito
na finitude do futuro
desisto do delito da palavra
porque a carrego decepada pela saudade
nunca um espelho foi tão falso
refletindo uma paisagem
fraca condição humana
a de pintar com as cores de um vendaval!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
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