Voa-me o olhar sobre as águas
toldadas, trémulas, tumultuadas
e rendidas ao vento
Meditam-me ideias alheadas
seguindo em barcaças secretas
p’lo destino paralelas
tentando descobrir o valimento
Contemplo o rumo mudo
incerto
e quero a âncora e a amarra
que o nó uniu e não dilacera,
a verdade que nos move
num aportar liberto!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
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