sábado, 13 de agosto de 2016
Coimbra – Jardins da Quinta das Lágrimas – 31 de julho de 2016
Quantas lágrimas caras derramadas
Emergem na fonte onde tudo terminou
A carícia, o beijo ou um abraço sobrou
E tantas alegrias de amor esperançadas
Daquele rosto, as únicas formas lembradas
São o espelho gasto de onde tudo brotou
Como aquelas rosas que o jardineiro amou
E cujo perfume agora são águas passadas
Serpenteando de forma mansa e reluzente
Ficando presas na terra pouco a pouco
Elas são a única e trágica beleza inocente
Que neste inglório local se faz presente
Como prova da dor de um homem, quase louco
Que amordaçou um tal segredo tristemente
Rosa Alentejana Felisbela
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário