quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Violência
Não sei bem quando comecei
a recear olhar para os animais
para as pessoas, para os jornais
só não o posso fazer, isso sei
Mas não quero que ouçam meus ais
porque aqui em casa existe a lei
de te abraçar quando dizes “cheguei”
e de “apanhar” quando te vais
Mas, carinhosamente, deixas dito
que me amas e prometes mudar
sempre que, no silêncio, solto o grito
que ninguém ouve ou quer escutar
porque é só meu o martírio contrito
e na segurança do lar, quero ficar!
Rosa Alentejana
26/11/2014
(imagem da net)
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Rosa Alentejana
ResponderEliminarBem adequado é o teu soneto à violência doméstica, a maldita praga do nossa sociedade.
Abraços
Obrigada amigo. Infelizmente continua a acontecer...
ResponderEliminarBeijinho