terça-feira, 7 de outubro de 2014
Faltas-me
Quando o céu se rasga
em nuvens copiosas de rios
de lágrimas
e o coração explode em conformidade,
ressoa e ecoa
uma dor dolorosa
porque me faltas…
E cabes-me no filamento etéreo
do vento suão
que me embaraça os pensamentos
numa ausência
em forma de furacão
que me abarca…
E vertes-me aluviões
de carências
sobre a terra ressequida
da pele em chamas,
porque resides apenas
na imaginação
das tempestades que provocas…
Sombra fugidia
que escorre pelas vidraças
do meu olhar…
toca na minha mão
e não me deixes mais…
chorar!
Rosa Alentejana
07/10/2014
(imagem da net)
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