E a cegonha
cega de indiferença
segue o rumo
rio acima
num retrocesso grave
e desumano
marginalizando a folha
que pensa
nos raios de sol
caídos a prumo
sobre o seu coração
exorcizando
as palavras
de amor profano
e suas asas brancas
desenrolando
sibilam uma lágrima
baixinho
pousando
na árvore da sapiência
recuperando o ninho
seus filhos cuidando
como se a sua alma
ainda tivesse salvação!
Rosa Alentejana Felisbela
(imagem da net)
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